Diante da imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, anunciada em 2025, muitas empresas do Brasil passaram a buscar alternativas de mercado e reduzir a dependência comercial com os EUA. Exportadores têm intensificado as negociações com países da Europa e da Ásia para diversificar destinos, aproveitando oportunidades que surgem em meio ao protecionismo norte-americano.
Por que essa mudança estratégica?
Desde o início das medidas tarifárias dos EUA, que atingem setores como agronegócio, siderurgia e manufaturados, investidores e comerciantes brasileiros passaram a buscar mercados com menor barreira de entrada e mais receptivos. Europa e Ásia — especialmente países como Vietnã, Indonésia, Índia e mercados da União Europeia — vêm se destacando como destinos promissores.
Oportunidades e desafios em novos mercados
A diversificação não é apenas uma estratégia defensiva. Em muitos casos, a alta de tarifas sobre produtos europeus abre espaço para exportadores brasileiros ocuparem esses mercados, tanto nos países de destino quanto em cadeias de valor globais.
O que isso representa na prática
- Há uma tendência de redirecionamento de volumes exportados, especialmente em produtos com valor agregado e alta exigência logística.
- Exportadores do setor automotivo, agroindustrial e aeroespacial estão revisando rotas logísticas e condições comerciais.
- O alinhamento com parceiros e plataformas tecnológicas passa a ser crítico para operar com compliance e eficiência em novos mercados.
Como sua empresa pode agir agora
- Avalie os mercados da Ásia e Europa que apresentam demanda crescente para seu produto.
- Refaça projeções de landed cost considerando tarifas, logística e impostos de destino.
- Revise termos comerciais com clientes nos EUA e renegocie contratos ou Incoterms conforme os novos cenários.
- Intensifique uso de dados, automação e compliance para rastreabilidade e segurança em rotas alternativas.
- Use plataformas que permitam modelagem de rotas, cenários e fornecedores para agilizar decisões.
Com o ambiente global cada vez mais instável e protecionista, mover-se rapidamente para diversificação de destinos é uma questão de sobrevivência e competitividade. Os exportadores que agirem com agilidade, inteligência e estrutura possuem maior chance de conquistar espaço — especialmente na Europa e na Ásia.
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