A partir de 1º de agosto, entra em vigor a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, entre eles, carnes, manufaturados e outros bens de alto valor agregado. A medida, anunciada pela administração Trump, pressiona diretamente as margens das empresas brasileiras e pode provocar desequilíbrios em mercados estratégicos.
No caso da carne bovina, o custo por tonelada saltaria de US$ 5.732 para US$ 8.600, tornando o produto brasileiro praticamente inviável nos EUA. Com isso, empresas já se mobilizam para redirecionar exportações para países da Ásia e do Oriente Médio, mas essa mudança traz seus próprios desafios: mais complexidade logística, aumento do lead time e novas exigências regulatórias.
Além disso, há o risco de excedente interno no Brasil, o que pode derrubar os preços locais e pressionar ainda mais a cadeia produtiva. Tudo isso em um ambiente já sensível, com câmbio instável e custos logísticos em alta. Nesse cenário, cada centavo economizado importa. E a logística vira um dos principais pontos de alavancagem ou sufoco.
Logística eficiente não é mais diferencial. É uma necessidade básica.
Se os custos aumentaram e o mercado ficou mais restrito, não há espaço para ineficiência logística, retrabalho ou decisões imprecisas. Conquistar redução de custos operacionais, ganhar tempo e tomar decisões com base em dados reais se tornou o mínimo necessário para proteger a rentabilidade do negócio.
Outro ponto crítico: com o redirecionamento de cargas para mercados com requisitos distintos, como Emirados Árabes, China e Cingapura, cresce também o risco de falhas de compliance, principalmente em processos ainda conduzidos manualmente.
O futuro da logística não tolera desperdício
A decisão dos EUA serve como alerta: o cenário global muda rápido, e sua logística precisa acompanhar. Empresas que ainda operam com planilhas, PDFs e e-mails correm risco real de ficarem para trás. Enquanto isso, líderes de mercado como ArcelorMittal, Hyundai, Klabin e Usiminas já transformaram seus processos com o Cargo Sapiens.
Os resultados?
- Economia tangível
- Decisões mais estratégicas
- Agilidade real na operação
Se a pressão aumentou, sua operação precisa evoluir. E rápido!