Publicado em: 11 de julho de 2025

Como as empresas brasileiras podem economizar em cada etapa da logística internacional

Para muitas empresas brasileiras que operam com comércio exterior, reduzir custos na importação ainda é um objetivo distante,  quase sempre tratado como uma negociação pontual com o fornecedor. Mas, na prática, os maiores custos não estão apenas na tarifa negociada. Eles estão diluídos em falhas de processo, prazos mal gerenciados, decisões mal documentadas e ausência […]

como economizar na logistica internacional

Para muitas empresas brasileiras que operam com comércio exterior, reduzir custos na importação ainda é um objetivo distante,  quase sempre tratado como uma negociação pontual com o fornecedor. Mas, na prática, os maiores custos não estão apenas na tarifa negociada. Eles estão diluídos em falhas de processo, prazos mal gerenciados, decisões mal documentadas e ausência de controle sobre o custo logístico total.

Segundo especialistas do setor entrevistados pelo portal Comex do Brasil, a chave para economizar de forma estratégica está em olhar para a cadeia de importação de forma integrada e orientada por dados, da origem ao destino.

O custo real da importação vai muito além do frete

É comum ver gestores focando apenas no valor do frete marítimo ou aéreo. Mas esse é só o começo da conta. As etapas da importação incluem uma série de elementos que, quando mal gerenciados, ampliam significativamente o custo final da operação. Entre eles:

  • Taxas portuárias e demurrage
  • Armazenagem excessiva por falta de previsibilidade
  • Falta de padronização nos termos comerciais (INCOTERMS)
  • Escolha de fornecedores sem base comparativa
  • Variações cambiais não previstas
  • Comunicação desalinhada entre áreas internas (comex, compras, logística, financeiro)

A ausência de visibilidade sobre esses fatores torna o custo da importação imprevisível, e frequentemente mais alto do que o planejado.

Gestão manual ainda trava a eficiência da logística internacional

Muitas empresas ainda operam a importação com métodos fragmentados: planilhas, e-mails, PDFs de propostas, telefonemas e decisões que não deixam rastros. O resultado é um processo lento, reativo e exposto a riscos, o oposto do que se espera de uma operação internacional, onde cada atraso ou erro pode gerar multas, reprocessos e perda de competitividade.

Segundo a matéria, a ausência de digitalização na cadeia logística ainda é um dos principais gargalos enfrentados por empresas brasileiras que importam em escala.

O papel da tecnologia na redução de custos logísticos

Aplicar tecnologia na logística internacional significa, antes de tudo, profissionalizar a tomada de decisão. Com soluções digitais adequadas, é possível:

  • Automatizar cotações de frete internacional (SPOT e BID)
  • Equalizar propostas de forma padronizada e rastreável
  • Simular o custo total de uma importação antes do embarque (TCO)
  • Ter visibilidade completa dos fornecedores e suas condições comerciais
  • Acompanhar o desempenho por meio de indicadores (lead time, saving, SLA)
  • Reduzir falhas manuais e retrabalho

Além disso, plataformas inteligentes permitem que as empresas negociem com mais segurança, evitando erros comuns como comparar propostas em moedas diferentes sem conversão automática, ou contratar sem considerar custos logísticos acessórios que afetam o total da operação.

Empresas que modernizam a gestão da importação conseguem transformar um centro de custo tradicional em um diferencial competitivo, operando com mais margem, menos erros e maior previsibilidade.

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David Pinheiro

Especialista em Supply Chain com mais de uma década de experiência no mercado de logística. Atuando como CEO e fundador da Cargo Sapiens, ele lidera iniciativas inovadoras para transformar o setor, combinando conhecimento técnico com uma abordagem estratégica e centrada em resultados.

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