No primeiro trimestre de 2025, o Brasil alcançou um marco histórico ao exportar US$ 6,6 bilhões em soja para a China, consolidando-se como principal fornecedor da oleaginosa para o país asiático. Esse desempenho reflete não apenas a robustez da produção brasileira, mas também a crescente demanda chinesa por grãos, em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos.
Destaques das exportações
Segundo dados da Logcomex, os embarques de soja brasileira para a China totalizaram 15,87 milhões de toneladas no período. O Porto de Santos liderou as exportações, respondendo por 41% do volume, seguido pelo Porto de Paranaguá, com 18%.
O estado de Mato Grosso manteve-se como principal exportador, representando 28% das vendas, seguido por Goiás (15%), Paraná (13%) e Mato Grosso do Sul (8%) .
Fatores que impulsionaram o crescimento
A intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos levou o país asiático a diversificar seus fornecedores, favorecendo o Brasil. Além disso, a antecipação de compras por parte da China, ainda em dezembro de 2024, contribuiu para o aumento dos embarques no início de 2025.
A expectativa é que as exportações brasileiras de soja para a China continuem em alta nos próximos meses, impulsionadas pela forte demanda e pela competitividade do produto nacional no mercado internacional.
Impacto na logística e no comércio exterior
O crescimento expressivo das exportações de soja evidencia a importância de soluções logísticas eficientes e integradas. Plataformas como a da Cargo Sapiens desempenham papel crucial ao otimizar processos de cotação e contratação de fretes internacionais, garantindo agilidade e assertividade nas operações.
Com o cenário atual, empresas que atuam no comércio exterior devem estar preparadas para lidar com volumes crescentes e exigências cada vez maiores em termos de compliance e eficiência logística.
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